SIG

Número de Registro: 62/2023

Título: Avanços tecnológicos para a geração e transferência de tecnologias para a Viticultura e vinicultura

Programa de Extensão: (indefinido)

Resumo da Proposta:

O projeto de extensão em pauta é uma ação conjunta da linha de pesquisa em Horticultura do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia da UFLA, do Setor de Fruticultura do DAG/ESAL/UFLA, da EMATER e da EPAMIG.
A viticultura brasileira tem experimentado um crescimento significativo nas últimas décadas. O Brasil possui diversas regiões produtoras de vinho, com destaque para a Serra Gaúcha, localizada no estado do Rio Grande do Sul, que é a principal região vinícola do país.

Nos últimos anos, houve um aumento no investimento em tecnologia e conhecimento na viticultura brasileira, o que resultou em um aprimoramento da qualidade das uvas e dos seus derivados produzidos no país. Produtores brasileiros têm conquistado reconhecimento internacional por sua capacidade de produzir uvas, sucos e vinhos de alta qualidade e características distintas.

Além da Serra Gaúcha, outras regiões vitícolas também têm ganhado destaque, como a Minas Gerais, São Paulo e a região Centro Oeste. Essas regiões têm climas propícios para o cultivo de uvas e estão investindo em técnicas de manejo adequadas, como a seleção de variedades de uvas adequadas para cada terroir e o controle de qualidade rigoroso.

O projeto será desenvolvido por meio da montagem de áreas demonstrativas no setor de fruticultura e nas instituições e produtores parceiros. Serão montadas áreas para competição de cultivares, calibração de doses de adubação e caracterização dos terroir, manejo de poda e fitossanitário. A difusão das tecnologias geradas ocorrerá por meio de eventos temáticos, como dias de campos, simpósios presenciais como online. Também serão gerados boletins técnicos.
Estudantes de graduação poderão ser inseridos no projeto visando a captação de bolsas de iniciação científica e extensão e, inclusive, desenvolverem trabalho de conclusão de curso de graduação (TCC). Discentes do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia poderão desenvolver suas dissertações e teses neste projeto.

Área Temática: Comunicação

Instituições Parceiras: UFLA, EMATER, EPAMIG, IFMG e IAC

Número Estimado de Participantes: 30

Locais de Realização: Sul de Minas Gerais, Campos das Vertentes, Centro-Oeste de Minas, São Paulo e Goiás.

Data de Início: 25/05/2023

Data de Término: 25/05/2033

Justificativa: O desenvolvimento de avanços tecnológicos desempenha um papel significativo na viticultura, a arte e ciência do cultivo de uvas para a produção de vinho. As tecnologias modernas, como sensores, drones e imagens de satélite, permitem aos viticultores monitorar e coletar dados precisos sobre suas vinhas. Isso inclui informações sobre o crescimento das plantas, umidade do solo, temperatura, qualidade do ar e até mesmo o estresse das plantas. Com esses dados em mãos, os viticultores podem tomar decisões mais informadas e precisas sobre irrigação, aplicação de fertilizantes, controle de pragas e doenças, colheita e outros aspectos do manejo da vinha. A tecnologia ajuda os viticultores a realizar um manejo mais preciso das vinhas. Por exemplo, sistemas de irrigação controlados por computador permitem a aplicação precisa de água, evitando o desperdício e garantindo que as plantas recebam a quantidade certa de umidade. Além disso, o uso de sistemas de mapeamento e geolocalização permite identificar áreas específicas da vinha que precisam de atenção, permitindo a aplicação precisa de insumos agrícolas e melhorando a eficiência do trabalho. A tecnologia pode desempenhar um papel crucial na melhoria da qualidade do vinho. Por exemplo, o uso de sensores de maturação das uvas permite aos viticultores determinar o momento ideal para a colheita, quando as uvas atingem seu máximo de sabor e qualidade. Além disso, tecnologias avançadas de vinificação permitem o controle preciso das condições durante o processo de fermentação, resultando em vinhos mais consistentes e de alta qualidade. A viticultura também se beneficia dos avanços tecnológicos em termos de sustentabilidade. Por exemplo, a implementação de sistemas de energia renovável, como painéis solares, pode ajudar a reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis. Além disso, o uso de sensores de umidade do solo e sistemas de irrigação eficientes ajuda a otimizar o uso da água, minimizando o desperdício e reduzindo o impacto ambiental. Com o crescimento da Internet das Coisas (IoT) e da análise de dados, os viticultores podem coletar e analisar grandes volumes de informações. Isso permite uma melhor compreensão das interações complexas entre os fatores que afetam o crescimento das uvas e a qualidade do vinho. Os dados coletados podem ser usados para tomar decisões estratégicas, melhorar os processos de produção e prever eventos futuros, como doenças ou pragas, permitindo uma resposta rápida e eficaz. Essas são apenas algumas das muitas maneiras pelas quais os avanços tecnológicos são importantes para a viticultura. A aplicação adequada da tecnologia pode aumentar a eficiência, melhorar a qualidade do vinho. Por isso faz-se necessário a implementação de pesquisas de caráter técnico-científico, visando os avanços tecnológicos, a geração de conhecimento, por meio de instalação de ensaios científicos e, posterior, a difusão de novas tecnologias.

Caracterização dos Beneficiários: Os produtores rurais da região, produtores rurais que buscam novas opções de diversificação de produção ou, novas opções de comercialização. Neoruais e investidores que buscam iniciar atividades agrícolas.

Objetivos:

Os objetivos do presente projeto de extensão, são:
- Instalação de ensaios de manejo cultural nas regiões de atuação (manejo nutricional, competição de cultivares, manejo de podas e manejo fitossanitário);
- Realização de dias de campo, cursos práticos e eventos de médio porte, na UFLA e até mesmo nas regiões de atuação;
- Inserção de estudantes de graduação e discentes de Pós-graduação, visando incentivar a formação discente.

Metas: Em 10 anos, trazer avanços tecnológicos na produção de videiras nas regiões de atuação.

Fundamentação Teórica:

A viticultura brasileira tem experimentado um crescimento significativo nas últimas décadas. O Brasil possui diversas regiões produtoras de vinho, com destaque para a Serra Gaúcha, localizada no estado do Rio Grande do Sul, que é a principal região vinícola do país.

Nos últimos anos, houve um aumento no investimento em tecnologia e conhecimento na viticultura brasileira, o que resultou em um aprimoramento da qualidade das uvas e dos seus derivados produzidos no país. Produtores brasileiros têm conquistado reconhecimento internacional por sua capacidade de produzir uvas, sucos e vinhos de alta qualidade e características distintas.

Além da Serra Gaúcha, outras regiões vitícolas também têm ganhado destaque, como a Minas Gerais, São Paulo e a região Centro Oeste. Essas regiões têm climas propícios para o cultivo de uvas e estão investindo em técnicas de manejo adequadas, como a seleção de variedades de uvas adequadas para cada terroir e o controle de qualidade rigoroso.

No entanto, a viticultura brasileira ainda enfrenta alguns desafios. O clima tropical do Brasil pode ser desafiador para o cultivo de uvas, especialmente em regiões onde as variações de temperatura e a incidência de chuvas são mais intensas. Além disso, a indústria vinícola brasileira ainda é relativamente jovem se comparada a países tradicionais na produção de vinho, o que significa que há muito espaço para crescimento e desenvolvimento.

Apesar dos desafios, a viticultura brasileira continua a evoluir e a conquistar seu espaço no mercado global de vinhos. Os produtores brasileiros estão se dedicando à produção de vinhos de qualidade, explorando variedades de uvas locais e investindo em técnicas de vinificação modernas. O Brasil tem potencial para se tornar um importante player no cenário internacional da viticultura, oferecendo vinhos únicos e de alta qualidade aos consumidores.

Metodologia: O projeto será desenvolvido por meio da montagem de áreas demonstrativas no setor de fruticultura e nas instituições e produtores parceiros. Serão montadas áreas para competição de cultivares, calibração de doses de adubação e caracterização dos terroir, manejo de poda e fitossanitário. A difusão das tecnologias geradas ocorrerá por meio de eventos temáticos, como dias de campos, simpósios presenciais como online. Também serão gerados boletins técnicos.

Impactos na Formação Discente: Estudantes de graduação poderão ser inseridos no projeto visando a captação de bolsas de iniciação científica e extensão e, inclusive, desenvolverem trabalho de conclusão de curso de graduação (TCC). Discentes do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia poderão desenvolver suas dissertações e teses neste projeto.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão: Para atingir os objetivos deste projeto de extensão, serão instalados ensaios de manejo cultural nas regiões de atuação. Após a geração do conhecimento, as informações geradas serão transferidas através da realização de dias de campo, cursos práticos e eventos de médio porte. Estudantes de graduação e Pós-graduação poderão ser inseridos neste projeto.

Relação com a Sociedade e Impacto Social: Possibilidade de expansão das áreas cultivadas com videiras na região, melhoria da qualidade das frutas e produtos processados, para se obter melhores preços e vantagens na comercialização, geração de empregos e, aumento da tecnificação dos pomares.

Resultados Esperados: Em 10 anos, melhorar a qualidade das uvas produzidas e seus derivados, da rentabilidade dos fruticultores, da expansão das áreas de cultivo e, do melhor aproveitamento das áreas de cultivo.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação: Serão utilizados dois indicadores: 1) dados científicos gerados pelos ensaios; 2) Participação dos produtores, técnicos e estudantes nos eventos técnicos a serem realizados.

Cronograma:

2023: produção das mudas, preparo das áreas experimentais e demonstrativas;
2024 a 2026: formação dos vinhedos;
2025 a 2033: geração do conhecimento, por meio das coletas dos ensaios;
2025 a 2033: difusão de tecnologia.

Descrição Resumida: Além da Serra Gaúcha, outras regiões vitícolas também têm ganhado destaque, como a Minas Gerais, São Paulo e a região Centro Oeste. Essas regiões têm climas propícios para o cultivo de uvas e estão investindo em técnicas de manejo adequadas, como a seleção de variedades de uvas adequadas para cada terroir e o controle de qualidade rigoroso. Os objetivos do presente projeto de extensão, são: Instalação de ensaios de manejo cultural; Realização de dias de campo; Inserção de estudantes.

Equipe:

Alunos de Graduação:

• CARLOS ALEXANDRE DA SILVA - Tipo: Bolsista - Bolsa Institucional - Início: Não definido. - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Docentes:

Nenhum

Técnicos Administrativos:

Nenhum

Alunos de Pós-Graduação:

Nenhum

Outros Usuários:

Nenhum

Renovações de Projetos:

Coordenador do Projeto: PEDRO MARANHA PECHE

Setor: DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA

E-mail Institucional: pedro.pecheufla.br

E-mail Alternativo: pedmpechegmail.com

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 25/05/2023 - 00:53:01

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: 25/05/2023 - 11:28:32

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: Nenhuma

Histórico de Coordenação:

• PEDRO MARANHA PECHE: De 25/05/2023 em diante.