Esta página exibe os dados de um Projeto de Extensão.
Índice:
Número de Registro: 86/2023
Título: Florir-UFLA
Programa de Extensão: (indefinido)
Resumo da Proposta: A presença de jardins e áreas verdes em campi universitários transcende a mera estética, englobando pilares interconectados de vital importância: qualidade de vida, sustentabilidade, ecologia e enfrentamento das mudanças climáticas. O campus da Universidade Federal de Lavras, na cidade de Lavras-MG, é reconhecido como um dos mais belos do Brasil e também internacionalmente, pelos registros orais dos egressos e também visitantes. Isto se deve a sua extensão de áreas verdes e áreas ajardinadas. Esses espaços cultivam a qualidade de vida, proporcionando um refúgio de tranquilidade e introspecção que contribui para a saúde mental e o bem-estar emocional de estudantes, técnicos e corpo docente. A conexão direta com a natureza reduz o estresse, promovendo bem-estar mental e emocional, vitalizando o ambiente acadêmico. Além dos benefícios já mencionados, a integração da circularidade, especialmente através da implementação de práticas de agricultura circular nos jardins e áreas verdes de um campus universitário, amplifica ainda mais sua relevância. No entanto, estas áreas demandam manutenção, restauração, recomposição constantemente. Somam-se a isto que muitas acabaram sofrendo danos no período de pandemia em função da limitação de manutenção. Também, como a universidade está em constante expansão, novos prédios são construídos ou reformados e demandam novos jardins nestes espaços. Desta forma, o projeto FLORIR-UFLA, visa a produzir mudas, planejar, implantar, recuperar, restaurar e manter os jardins do campus UFLA, além de produzir e conduzir algumas das plantas ornamentais utilizadas nestes espaços e efetuar os registros dos projetos de cada área. Todo o trabalho é realizado por docentes, discentes e técnicos da Universidade Federal de Lavras, ao longo de todo o ano. Ao investir nessas áreas, as instituições de ensino não apenas enriquecem a experiência acadêmica, mas também moldam um futuro mais verde, consciente e preparado para os desafios das mudanças climáticas.
Área Temática: Meio Ambiente
Instituições Parceiras:
NEPAFLOR-UFLA HORTO BOTÂNICO
Número Estimado de Participantes: 35
Locais de Realização: campus UFLA
Data de Início: 23/11/2022
Data de Término: 22/11/2033
Justificativa: Todo o trabalho proposto neste projeto é realizado por docentes, discentes e técnicos da Universidade Federal de Lavras, ao longo de todo o ano, visando a melhorar os jardins do campus UFLA.
Caracterização dos Beneficiários: O campus UFLA, em Lavras-MG, é um local de atuação de docentes, discentes e técnicos. Estes são os principais beneficiários de ter os acessos e também os locais de realização das suas atividades cotidianas ajardinados, proporcionando assim um ambiente agradável. O campus também é frequentado por visitantes externos, seja aqueles que possuem relação com a academia, ou cotidianamente por habitantes da cidade e de se entorno, que utilizando este espaço como área verde para desempenho de atividades diversas.
Objetivos: O projeto FLORIR-UFLA, visa a planejar, implantar, recuperar, restaurar e manter os jardins do campus UFLA, em Lavras-MG, além de produzir e conduzir as plantas ornamentais utilizadas nestes espaços, com ações sustentáveis dentro dos princípios de circularidade e efetuar os registros dos projetos de cada área.
Metas:
Todas as metas têm previsão de duração similar à duração do projeto. - Realizar a propagação das principais espécies utilizadas nos jardins do no campus Lavras - Realizar a introdução e propagação de novas espécies nos jardins, criando diversificação no campus Lavras - Planejar e implantar jardins em áreas ainda não ajardinadas no campus Lavras - Recuperar e ou restaurar as áreas ajardinadas existentes no campus Lavras - Criar novos espaços de convivência no campus Lavras - Realizar ações de manutenção das áreas ajardinadas do campus Lavras - Realizar ações como produção de composto orgânico entre outros, considerando os princípios de circularidade.
Fundamentação Teórica:
A crescente urbanização e expansão das cidades têm levado à redução das áreas verdes e à perda de contato com a natureza. Nesse contexto, os espaços verdes, como jardins e áreas arborizadas, desempenham um papel crucial na promoção da qualidade de vida, conservação e equilíbrio ecológico, bem como na busca pela sustentabilidade ambiental em ambientes universitários. No contexto de um campus universitário, esses espaços não são meramente estéticos, mas sim fundamentais para o bem-estar da comunidade acadêmica e para a formação de cidadãos conscientes. A qualidade de vida é um fator intrinsecamente ligado à presença de áreas verdes em espaços urbanos. A conexão com a natureza demonstrou ter efeitos positivos na saúde mental e emocional das pessoas, reduzindo o estresse, a ansiedade e promovendo a sensação de bem-estar. No ambiente acadêmico, onde a pressão dos estudos e a carga de trabalho podem ser elevadas, os jardins e áreas verdes oferecem refúgios de tranquilidade, incentivando a introspecção e a criatividade. A simples visualização de vegetação exuberante pode melhorar o humor e a concentração, beneficiando diretamente o desempenho acadêmico e a interação social entre estudantes e professores. A ecologia é outra dimensão essencial na qual os jardins e áreas verdes desempenham um papel vital. A diversidade biológica é fundamental para a manutenção dos ecossistemas, e os espaços verdes em um campus universitário podem atuar como reservatórios de biodiversidade em meio ao cenário urbano. Esses locais proporcionam habitats para plantas, insetos, aves e outros animais, contribuindo para a conservação de espécies e para a regulação de populações. Além disso, a vegetação auxilia na melhoria da qualidade do ar, absorvendo poluentes e liberando oxigênio, e na mitigação dos efeitos das ilhas de calor, frequentes em ambientes urbanos densos. A sustentabilidade ambiental é um imperativo global, e os campi universitários têm a oportunidade de se tornarem exemplos de práticas sustentáveis. A presença de jardins e áreas verdes não apenas contribui para a estética do campus, mas também representa um compromisso com a conservação do meio ambiente. A implantação de sistemas de reciclagem, compostagem e captação de água da chuva, aliada à preservação de ecossistemas naturais, demonstra a responsabilidade da instituição na redução da pegada ecológica. Além disso, esses espaços podem ser utilizados para a educação ambiental, promovendo a conscientização sobre temas como biodiversidade, conservação e práticas sustentáveis entre os estudantes e a comunidade. A interligação entre qualidade de vida, ecologia e sustentabilidade em um campus universitário é evidente quando se considera o papel dos jardins e áreas verdes. A promoção da qualidade de vida para a comunidade acadêmica por meio do contato com a natureza não apenas influencia o bem-estar individual, mas também estimula um ambiente mais colaborativo e positivo. A conservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais assegura a preservação de recursos naturais e a continuidade dos serviços ecossistêmicos essenciais para a humanidade. Ao adotar práticas sustentáveis, a instituição não apenas cumpre sua responsabilidade ambiental, mas também molda futuros profissionais conscientes e engajados. Além dos benefícios já mencionados, a integração da circularidade, especialmente através da implementação de práticas de agricultura circular nos jardins e áreas verdes de um campus universitário, amplifica ainda mais sua relevância. A adoção de sistemas de compostagem, utilização de resíduos orgânicos como fertilizantes naturais e a promoção de cultivos de alimentos dentro desses espaços não apenas fortalecem a sustentabilidade, minimizando desperdícios e fechando ciclos de nutrientes, mas também demonstram concretamente os princípios da economia circular. Essa abordagem simbiótica não só enriquece o solo e mantém os recursos no sistema local, mas também educa e inspira a comunidade acadêmica a adotar práticas mais conscientes e alinhadas com um futuro ambientalmente equilibrado. Em síntese, a presença de jardins e áreas verdes em um campus universitário transcende a mera questão estética. Ela engloba aspectos fundamentais para a qualidade de vida, a ecologia e a sustentabilidade. O investimento em espaços verdes não apenas contribui para a promoção do bem-estar da comunidade acadêmica, mas também para a formação de cidadãos comprometidos com a conservação do meio ambiente e a busca por um futuro mais sustentável. Portanto, é imprescindível que as instituições de ensino valorizem e cultivem esses espaços como parte integrante de sua missão educacional e de seu compromisso com a sociedade e o planeta.
Metodologia:
A propagação de plantas ornamentais é realizada no Setor de Plantas Ornamentais do Departamento de Agricultura, onde também as mudas produzidas ou adquiridas permanecem para crescimento até serem transferidas para os jardins. Este trabalho é realizado por técnicos e estudantes sob a supervisão do corpo docente. A identificação das áreas a serem ajardinadas é feita por meio de visitas aos diferentes locais da universidade, que por meio de um olhar e sentido estético. Também pode ocorrer por meio de demanda realizada pelos usuários. As ações de planejamento de novos projetos são realizadas pelos docentes com participação dos estudantes. As atividades de implantação, restauração, recuperação e manutenção são realizadas por técnicos alocados na área de paisagismo do campus, com a participação dos estudantes e supervisão dos docentes da área.
Impactos na Formação Discente:
A oportunidade de participar de projetos de cuidados de jardins em um campus universitário oferece um impacto transformador na formação discente. Ao envolver os estudantes na manutenção e desenvolvimento desses espaços verdes, eles são expostos a experiências práticas que transcendem as paredes da sala de aula. A interação direta com a natureza e as responsabilidades associadas ao cultivo, plantio e cuidado das plantas não apenas desenvolvem habilidades práticas, mas também promovem valores como responsabilidade, colaboração e consciência ambiental. Além disso, participar de projetos de cuidados de jardins oferece aos estudantes uma perspectiva multifacetada sobre a importância da ecologia, da sustentabilidade e da biodiversidade. A medida que eles testemunham a evolução das plantas e dos ecossistemas ao longo do tempo, adquirem um entendimento tangível dos processos ecológicos e das relações simbióticas na natureza. Essas experiências não só enriquecem a formação acadêmica, mas também moldam cidadãos engajados, dotados da capacidade de influenciar positivamente seus ambientes e comunidades, promovendo uma mentalidade de sustentabilidade e conservação em suas futuras carreiras e vidas pessoais.
Relação Ensino, Pesquisa e Extensão:
A relação entre ensino, pesquisa e extensão é profundamente enriquecida pela realização do ajardinamento do campus universitário. Essa iniciativa transcende a mera estética, permitindo a interdisciplinaridade e a exploração acadêmica. No âmbito do ensino, os jardins oferecem laboratórios vivos, permitindo que os estudantes experimentem de perto princípios científicos, botânicos e ecológicos. Eles podem estudar a adaptação de plantas ao ambiente local, compreender ecossistemas e explorar técnicas de manejo sustentável. Além disso, os projetos de ajardinamento oferecem oportunidades para a pesquisa, estimulando investigações sobre a biodiversidade local, a ecologia das espécies vegetais e os efeitos das práticas de cultivo nas mudanças climáticas. Essas investigações não apenas contribuem para o conhecimento científico, mas também têm o potencial de gerar soluções aplicáveis a desafios contemporâneos. No campo da extensão, o ajardinamento do campus cria um canal valioso de envolvimento com a comunidade circundante. Os jardins podem se tornar espaços de aprendizado acessíveis a grupos locais, abrindo portas para programas de educação ambiental e atividades de conscientização sobre sustentabilidade. A universidade pode estender sua influência para além dos muros acadêmicos, promovendo o compartilhamento de conhecimento e a capacitação da população local em práticas ambientalmente responsáveis. A abordagem prática dos projetos de ajardinamento também pode inspirar parcerias colaborativas com organizações ambientais, instituições educacionais e autoridades locais, consolidando a universidade como um agente ativo na promoção da consciência ambiental e na construção de comunidades mais resilientes e sustentáveis.
Relação com a Sociedade e Impacto Social:
A implementação de projetos de jardins em um campus universitário, especialmente em uma cidade desprovida de parques e áreas verdes, desencadeia um impacto social profundo e duradouro. Esses espaços verdes não apenas atendem às necessidades da comunidade acadêmica, mas também se tornam pontos de encontro e convívio para a população local. Em um contexto urbano carente de locais de recreação, esses jardins se transformam em refúgios acessíveis para famílias, crianças e idosos, oferecendo espaços seguros para atividades ao ar livre, prática de exercícios e interações sociais. Além disso, a presença de jardins no campus universitário gera um impacto positivo na sociedade mais ampla ao inspirar a criação de espaços verdes em outras áreas urbanas. Ao demonstrar os benefícios tangíveis em termos de qualidade de vida, saúde mental e conexão com a natureza, o campus se torna um exemplo vivo de como o planejamento urbano pode ser reimaginado para incorporar áreas verdes mesmo em contextos metropolitanos densos. Essa influência se expande para além dos limites do campus, encorajando políticas públicas e iniciativas privadas voltadas para a criação de mais espaços verdes, desencadeando uma transformação social positiva e promovendo uma abordagem mais sustentável e saudável para o desenvolvimento urbano. Adicionalmente, o impacto em sustentabilidade gerado pelos projetos de jardins em um campus universitário desprovido de parques é significativo. A criação desses espaços verdes não só aborda a escassez de áreas de lazer, mas também responde ao desafio premente das mudanças climáticas. Ao adotar práticas de paisagismo sustentável, o uso eficiente da água e a implementação de sistemas de compostagem, os jardins não apenas se tornam ecossistemas resilientes, mas também contribuem para a redução do calor urbano e a absorção de dióxido de carbono. Esse compromisso com a sustentabilidade não só beneficia a comunidade imediata, mas também reverbera na consciência coletiva, incentivando uma abordagem mais ecologicamente responsável em toda a cidade.
Resultados Esperados:
- Criação de espaços ajardinados em todo o campus universitário, como fator estético de embelezamento e proporcionador de ambiente agradável. - A criação de espaços agradáveis e propícios ao bem-estar da comunidade acadêmica, promovendo um ambiente propício à aprendizagem e à interação social. - A introdução de áreas verdes pode contribuir para a melhoria da qualidade do ar, a regulação da temperatura e a absorção de poluentes, resultando em um microclima mais saudável e confortável. - A valorização da biodiversidade local, impulsionada pelo ajardinamento sustentável, pode estabelecer um ambiente propício para a pesquisa científica e a educação ambiental, incentivando a formação de cidadãos mais conscientes e comprometidos com a conservação do meio ambiente. - Os jardins podem funcionar como uma ponte de conexão entre a universidade e a comunidade circundante, abrindo oportunidades para a extensão universitária e colaborações interinstitucionais, com impactos positivos que se estendem para além dos limites do campus. - Promover o treinamento dos estudantes nas técnicas de propagação, condução e manutenção e mudas. - Promover o treinamento dos estudantes não planejamento, implantação e manutenção de jardins
Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:
- Quantitativo de espaços ajardinados - Quantitativo de mudas produzidas - Quantitativo de estudantes treinados - Impacto qualitativo das áreas ajardinadas
Cronograma:
O projeto é executado ao longo de todo o ano. Propagação de plantas: realizada sempre que há disponibilidade de sementes ou ramos para estaquia, em função de ciclo de cada espécie A cada semana, a atividade é realizada numa área específica, variando o tipo de atividade com a demanda.
Descrição Resumida: O projeto FLORIR-UFLA visa a planejar, implantar, recuperar, restaurar e manter os jardins do campus UFLA, além de produzir e conduzir algumas das plantas ornamentais utilizadas nestes espaços e efetuar os registros dos projetos de cada área.
Equipe:
Alunos de Graduação:
Nenhum
Docentes:
Técnicos Administrativos:
Alunos de Pós-Graduação:
Outros Usuários:
Renovações de Projetos:
Coordenador do Projeto: PATRICIA DUARTE DE OLIVEIRA PAIVA
Setor: DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA
E-mail Institucional: patriciapaivaufla.br
E-mail Alternativo: patriciapaivadag.ufla.br
Situação de Aprovação: Registrado
Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 11/08/2023 - 09:10:22
Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: 11/08/2023 - 09:11:17
Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: Nenhuma
Histórico de Coordenação:
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Universidade Federal de Lavras - UFLA
SIG-UFLA - Versão 1.86.2
Créditos