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Esta página exibe os dados de um Projeto de Extensão.

Índice:

Informações de RegistroDados Gerais do Projeto de ExtensãoDados de Renovação do Projeto
Dados do Coordenador do ProjetoSituação do ProjetoHistórico de Coordenação
Histórico de Avaliações
Informações de Registro

Número de Registro: 60/2025

Dados Gerais do Projeto de Extensão

Título: Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Programa de Extensão: (indefinido)

Resumo da Proposta:

Este projeto de extensão universitária tem como objetivo principal promover a popularização da engenharia, tecnologia e inovação na população da cidade de Lavras e demais municípios do sul de Minas Gerais. O evento, alinhado às diretrizes do Programa Nacional de Popularização da Ciência (Pop Ciência) e do Programa Mais Ciência na Escola, busca estimular o interesse por carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), além de fortalecer a conexão entre a universidade, escolas e o setor produtivo.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é um evento oficial do governo federal que geralmente ocorre no mês de outubro, integrando atividades como exposições de projetos científicos, palestras, workshops, oficinas interativas e visitas guiadas a laboratórios da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento visa envolver estudantes dos anos finais do ensino fundamental e médio, tanto da rede pública quanto privada, promovendo a inclusão social e a equidade no acesso ao conhecimento. Além disso, são abordados temas como sustentabilidade, inovação e empreendedorismo, com destaque para a participação de mulheres e minorias em ciência e tecnologia.
O problema central abordado é a necessidade de despertar o interesse dos jovens pela ciência e tecnologia, especialmente em regiões com menor acesso a recursos educacionais avançados. A hipótese é que a realização de um evento de grande porte em espaços públicos fora do campus universitário, com atividades práticas e interativas, pode estimular a curiosidade científica, o pensamento crítico e a inovação entre os estudantes, além de fortalecer a conexão entre a educação básica e o ensino superior.
Como resultados esperados, destacam-se o envolvimento de pelo menos 500 participantes, a apresentação de 30 projetos inovadores, a ampliação da participação de escolas públicas e privadas em eventos científicos futuros, e a criação de um banco de projetos que sirva como referência para iniciativas futuras. A proposta visa não apenas o impacto imediato, mas também a geração de um legado duradouro na promoção do conhecimento e da inovação na região de Lavras.

Área Temática: Tecnologia e Produção

Instituições Parceiras:

Secretária Municipal de Educação
Secretária Municipal de Meio Ambiente
Escolas Públicas e Privadas de Lavras
Sebrae Minas
CREA MG

Número Estimado de Participantes: 500

Locais de Realização:

Escola de Engenharia da UFLA
Espaços públicos fora do campus universitário como praça augusto silva, SELT e mercado municipal

Data de Início: 02/03/2025

Data de Término: 01/03/2030

Justificativa:

A engenharia e a ciência são pilares fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico e a soberania nacional. No entanto, o acesso a recursos educacionais que estimulem o interesse por essas áreas ainda é desigual, especialmente em regiões distantes dos grandes centros urbanos. Nesse contexto, este projeto, a ser realizado em Lavras (MG), emerge como uma iniciativa estratégica para democratizar o conhecimento científico, integrar comunidades escolares e universitárias, e fomentar a inovação alinhada às demandas contemporâneas.
A região sul de Minas Gerais, embora reconhecida por seu potencial educacional, enfrenta desafios como a carência de eventos que aproximem estudantes da educação básica do universo científico. A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia visa preencher essa lacuna ao promover atividades práticas e interativas, como exposições de projetos, palestras com especialistas, oficinas de tecnologia sustentável e visitas guiadas aos laboratórios da escola de engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Essas ações não apenas despertam a curiosidade científica, mas também fortalecem a conexão entre escolas públicas, privadas e a universidade, criando um ecossistema de aprendizagem colaborativa.
A inclusão social é um eixo central da proposta. Ao envolver estudantes de diferentes contextos socioeconômicos, incluindo escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o evento promove equidade no acesso ao conhecimento. Além disso, alinha-se às Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, ao integrar debates sobre a contribuição de mulheres, negros e indígenas para a ciência, combatendo estereótipos na engenharia. A abordagem de sustentabilidade, com projetos que priorizam soluções ambientais, reforça o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), destacando a ciência como ferramenta para enfrentar desafios globais.
A proposta fortalece a formação de professores e estudantes ao capacitá-los em metodologias investigativas e práticas pedagógicas inovadoras, alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A meta de envolver 500 participantes, incluindo 30 projetos científicos de escolas públicas e privadas, amplia o impacto educacional e prepara jovens para competições nacionais, como a FEBRACE, projetando Lavras como referência em educação científica.
As parcerias com instituições como SEBRAE, CREA-MG e as Secretarias Municipal de Educação e Meio Ambiente garantem suporte técnico e logístico, além de aproximar o setor produtivo do ambiente acadêmico. Essa sinergia estimula o empreendedorismo juvenil, com oficinas que unem inovação e aplicabilidade prática, gerando soluções para problemas locais. A integração de tecnologias assistivas e debates sobre acessibilidade reforça o caráter inclusivo do evento, assegurando que estudantes com deficiência também sejam protagonistas do processo.
Além do impacto imediato, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deixará um legado duradouro. A criação de um banco de projetos servirá como repositório para futuras iniciativas, enquanto a formação de redes colaborativas entre escolas, universidade e empresas garantirá a sustentabilidade das ações. A experiência adquirida pela equipe organizadora, que já realizou eventos similares em edições anteriores da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, assegura a execução qualificada e a adaptação às necessidades da comunidade.
Em síntese, esta proposta transcende a realização de um evento pontual: ela consolida um modelo de extensão universitária que une educação, inovação e inclusão, transformando a ciência em um instrumento de transformação social. Ao inspirar jovens a enxergarem-se como agentes de mudança, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia contribui para a construção de uma sociedade mais crítica, criativa e comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Caracterização dos Beneficiários:

Os principais beneficiários da proposta da **Semana Nacional de Ciência e Tecnologia** são estudantes dos anos finais do ensino fundamental e médio, professores e a comunidade em geral de Lavras (MG) e região. O evento prioriza a inclusão de estudantes de escolas públicas, muitas das quais apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), como algumas das escolas estaduais de Lavras, onde mais de 50% dos alunos se autodeclaram negros, pardos ou indígenas. Esses estudantes, em sua maioria, enfrentam desafios socioeconômicos, com altos índices de vulnerabilidade, o que limita o acesso a oportunidades educacionais avançadas.

Além disso, o evento busca envolver escolas privadas promovendo a integração entre diferentes realidades socioeconômicas e culturais. A proposta também contempla estudantes com deficiência, garantindo acessibilidade e participação ativa. Professores da rede pública e privada serão capacitados em metodologias científicas, ampliando seu repertório pedagógico e impactando positivamente o ensino em sala de aula.
A comunidade local, incluindo familiares, pesquisadores e empresários, também se beneficia ao ter acesso a um espaço de divulgação científica e tecnológica, fortalecendo o vínculo entre universidade e sociedade. Assim, a proposta promove equidade, inclusão e valorização da diversidade, contribuindo para o desenvolvimento educacional e social da região.

Objetivos:

A proposta deste projeto tem como objetivo central promover a popularização da ciência e tecnologia, estimulando o interesse de estudantes da educação básica por carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O evento visa criar um ambiente de aprendizado prático e interativo, onde jovens possam apresentar projetos científicos, participar de oficinas e palestras, e interagir com pesquisadores e profissionais do setor produtivo.
Um dos principais objetivos é fomentar a cultura científica e tecnológica entre estudantes dos anos finais do ensino fundamental e médio, tanto da rede pública quanto privada, incentivando o desenvolvimento de projetos criativos e inovadores. A proposta busca capacitar professores em metodologias investigativas e práticas pedagógicas inovadoras, fortalecendo o ensino de ciências nas escolas e integrando conceitos de STEM ao cotidiano escolar.
Outro objetivo é promover a inclusão social e educacional, garantindo a participação de estudantes de diferentes contextos socioeconômicos, incluindo aqueles de escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O evento também visa valorizar a diversidade, com atividades que destacam a contribuição de mulheres, negros e indígenas para a ciência e tecnologia, alinhando-se às Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008.
A proposta ainda busca fortalecer a conexão entre a universidade, escolas e o setor produtivo, criando oportunidades para que estudantes conheçam laboratórios e centros de pesquisa da UFLA, e interajam com empresas locais. Além disso, o evento tem como meta estimular a sustentabilidade e a inovação, incentivando projetos que abordem soluções para problemas ambientais e sociais, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Por fim, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia visa deixar um legado duradouro, com a criação de um banco de projetos que sirva como referência para futuras iniciativas, e a formação de redes colaborativas entre escolas, universidade e comunidade. Esses objetivos contribuem para o desenvolvimento educacional, social e econômico da região, transformando a ciência e a tecnologia em ferramentas de transformação e inclusão.

Metas:

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia estabelece metas claras e mensuráveis para garantir o alcance de seus objetivos estratégicos. Em curto prazo, busca-se organizar uma feira de tecnologia e inovação que envolva pelo menos 7 escolas públicas e privadas de Lavras (MG), totalizando 53 projetos científicos desenvolvidos por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e médio, com foco em áreas como sustentabilidade, tecnologia assistiva e inovação. O evento visa atingir no mínimo 500 participantes, incluindo estudantes, professores, pesquisadores e membros da comunidade, promovendo um ambiente de troca de conhecimentos e experiências práticas.
Uma meta central é ofertar palestras, visitas e oficinas para a rede de ensino da cidade de Lavras sobre metodologias investigativas e integração de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) em sala de aula. Além disso, 40% dos projetos apresentados devem abordar soluções para desafios locais, como gestão de resíduos ou eficiência energética, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Como meta pretende-se organizar outros eventos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia como exposições em espaços públicos, demonstrações de tecnologias e dos cursos de engenharia da Universidade Federal de Lavras, concurso de redação, divulgação em redes sociais.
Em médio prazo, a meta é estabelecer parcerias com 10 instituições, incluindo SEBRAE, CREA-MG e empresas locais, para viabilizar mentorias e apoio técnico aos projetos. A proposta busca filiação à FEBRACE em 2026, ampliando o alcance nacional dos trabalhos desenvolvidos.
Como legado, a criação de um banco de projetos digitais reunirá todos os trabalhos apresentados, servindo como referência para futuras edições e iniciativas educacionais. Essas metas consolidam o compromisso da proposta com a transformação educacional e social, alinhando inovação, equidade e sustentabilidade.

Fundamentação Teórica:

A presente proposta está ancorada em um conjunto de categorias teóricas que sustentam suas ações e análises, alinhando-se a princípios da educação científica, inovação social e desenvolvimento sustentável. A base teórica do projeto parte da Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel, que defende a importância de conectar novos conhecimentos a conceitos prévios, promovendo uma aprendizagem mais profunda e duradoura. Nesse sentido, as atividades práticas e interativas do evento, como oficinas, exposições de projetos e visitas a laboratórios, buscam criar experiências significativas que despertem o interesse dos estudantes por ciência e tecnologia.
Outro pilar teórico é a Abordagem STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), que integra disciplinas para resolver problemas reais de forma interdisciplinar. A proposta utiliza essa abordagem para estimular o pensamento crítico e a criatividade, incentivando projetos que combinem conhecimentos científicos com aplicações práticas. A inclusão de artes no conceito de STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts, and Mathematics) amplia o escopo, permitindo que os estudantes explorem soluções inovadoras e sustentáveis, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
A Teoria da Inclusão Social, baseada nos trabalhos de autores como Paulo Freire e Amartya Sen, fundamenta o compromisso da proposta com a equidade e a diversidade. Ao priorizar a participação de estudantes de escolas públicas, especialmente aquelas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o evento busca reduzir desigualdades educacionais. A integração de temas como a história e cultura afro-brasileira e indígena, conforme as Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, reforça o caráter inclusivo, valorizando a contribuição de grupos historicamente marginalizados para a ciência e tecnologia.
A Teoria do Capital Social, de Robert Putnam, também sustenta a proposta ao destacar a importância das redes colaborativas para o desenvolvimento comunitário. A parceria entre escolas, universidade, empresas e órgãos como SEBRAE e CREA-MG cria um ecossistema de inovação, onde o compartilhamento de conhecimentos e recursos potencializa o impacto das ações. Essa colaboração é essencial para promover o empreendedorismo juvenil e a aplicação prática das ideias desenvolvidas pelos estudantes.
A Teoria da Mudança de Comportamento, baseada em modelos como o Transtheoretical Model (Prochaska e DiClemente), embasa a estratégia de engajamento dos participantes. Ao oferecer atividades que vão desde a sensibilização até a prática científica, o evento busca promover uma mudança duradoura no interesse dos jovens por carreiras STEM. A avaliação contínua, com feedbacks dos participantes, permite ajustar as ações para maximizar esse impacto.
Por fim, a Teoria da Sustentabilidade, fundamentada nos trabalhos de autores como Elinor Ostrom e Ignacy Sachs, orienta a ênfase em projetos que abordem desafios ambientais e sociais. A proposta incentiva soluções inovadoras para problemas locais, como gestão de resíduos e eficiência energética, alinhando-se aos princípios da economia circular e da responsabilidade socioambiental.
Essas categorias teóricas, interligadas, fornecem um arcabouço sólido para a execução e análise da proposta, garantindo que as ações promovam não apenas o aprendizado científico, mas também a inclusão, a inovação e o desenvolvimento sustentável.

Metodologia:

A metodologia do projeto está estruturada em três eixos interligados: planejamento colaborativo, execução participativa e avaliação contínua, articulados à fundamentação teórica e alinhados aos objetivos e metas propostos. O processo integra práticas interventivas e investigativas, garantindo coerência entre as ações e os princípios de inclusão, sustentabilidade e inovação.

1. Planejamento Colaborativo
A fase inicial visa mobilizar parceiros e definir estratégias, baseando-se na Teoria do Capital Social para fortalecer redes entre escolas, universidade, empresas e órgãos públicos. Inclui:
Mapeamento de escolas: Identificação de instituições com baixo IDEB e alto índice de vulnerabilidade socioeconômica, priorizando sua participação.
Oficinas preparatórias: Capacitação de professores em metodologias STEM/STEAM e práticas pedagógicas inclusivas, alinhadas à Aprendizagem Significativa.
Submissão e Seleção de projetos: Estabelecimento de critérios que valorizem soluções para problemas locais (ex.: gestão de resíduos), conectando-se aos ODS, ao tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e à Teoria da Sustentabilidade.
2. Execução Participativa
O evento será organizado em três modalidades de atividades, articuladas à Abordagem STEM e à Teoria da Inclusão Social:
Exposição de projetos científicos: Estudantes apresentarão trabalhos em estandes temáticos, avaliados por comitê multidisciplinar (professores, pesquisadores, empresários). A avaliação considerará criatividade, aplicabilidade e alinhamento aos ODS.
Atividades interativas: Oficinas de robótica, demonstrações científicas e workshops de empreendedorismo (parceria SEBRAE), estimulando o pensamento crítico e a criatividade.
Conexão universidade-escola: Visitas guiadas a laboratórios da UFLA e palestras com cientistas, aproximando os jovens do ambiente acadêmico e fortalecendo a identificação com carreiras STEM.
Diálogo intercultural: Mesas-redondas sobre contribuições de mulheres, negros e indígenas à engenharia e tecnologia, alinhadas às Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, para combater estereótipos e promover equidade.

3. Avaliação Contínua
A metodologia inclui mecanismos de coleta e análise de dados, fundamentados na Teoria da Mudança de Comportamento e em abordagens mistas (quantitativas e qualitativas):
Pré-evento: Aplicação de questionários para diagnosticar o interesse inicial dos estudantes por STEM e o nível de conhecimento sobre sustentabilidade.
Durante o evento: Registro de participação (número de projetos, escolas, público), feedbacks em tempo real via formulários digitais e observação direta do engajamento.
Pós-evento:
Avaliação quantitativa: Análise estatística de metas alcançadas (ex.: 53 projetos, 500 participantes).
Avaliação qualitativa: Grupos focais com estudantes e professores para identificar impactos no interesse por ciência e mudanças pedagógicas.
Indicadores de legado: Monitoramento da criação do banco de projetos e do número de escolas que adotaram práticas STEM após o evento.

4.Processos Investigativos
A pesquisa será conduzida em duas frentes:
Investigação-ação: A equipe organizadora atuará como pesquisadora, documentando desafios e ajustando estratégias em tempo real (ex.: adaptação de oficinas para públicos específicos). Estudo de impacto: Análise longitudinal do interesse por STEM entre participantes, comparando dados pré e pós-evento.

Articulação com a Fundamentação Teórica
A metodologia materializa os princípios teóricos da proposta:
Aprendizagem Significativa: Atividades práticas conectam conceitos abstratos à realidade dos estudantes (ex.: projetos sobre reciclagem).
Capital Social: Parcerias com SEBRAE e CREA-MG facilitam mentorias e recursos técnicos, fortalecendo o ecossistema de inovação.
Sustentabilidade: Projetos focados em ODS incentivam soluções alinhadas à responsabilidade socioambiental.
Essa estrutura metodológica assegura que as ações não apenas cumpram metas quantitativas, mas também gerem transformações qualitativas na educação e na sociedade, consolidando a ciência como ferramenta de inclusão e desenvolvimento.

Impactos na Formação Discente:

Esta proposta visa fortalecer a formação de estudantes de Engenharia por meio da integração entre extensão, pesquisa e atividades interdisciplinares, gerando impactos técnicos, científicos e sociais significativos.
Os discentes desenvolverão habilidades práticas ao atuar como mentores de projetos científicos de escolas da educação básica, aplicando conhecimentos em áreas como automação, materiais sustentáveis e energia renovável. A participação na organização do evento (montagem de exposições, operação de equipamentos e logística) ampliará competências em gestão de projetos e tecnologias emergentes (ex.: impressão 3D, IoT). A interação com empresas parceiras, como o SEBRAE, permitirá o domínio de ferramentas de empreendedorismo e inovação, essenciais para a atuação profissional em um mercado em transformação.
A proposta estimulará a produção de conhecimento por meio da orientação de projetos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como soluções para reciclagem de resíduos ou eficiência energética. Essas iniciativas poderão contribuir para pesquisas acadêmicas, articulando teoria e prática. A experiência em metodologias STEM/STEAM, aliada à interação com pesquisadores da UFLA, fortalecerá a capacidade dos discentes de propor soluções técnicas baseadas em evidências, preparando-os para desafios complexos em engenharia.
A atuação em atividades extensionistas promoverá competências socioemocionais, como comunicação assertiva, trabalho em equipe e empatia, ao lidar com públicos diversos (estudantes de escolas públicas, pessoas com deficiência, comunidades tradicionais). A mediação de oficinas e palestras sobre temas como tecnologia assistiva ou igualdade de gênero na ciência ampliará a consciência crítica sobre o papel social da engenharia.
A articulação entre engenharia, educação básica e ciências humanas preparará os discentes para atuar em equipes multidisciplinares, replicando demandas reais do mercado. A experiência em extensão fortalecerá o compromisso com a responsabilidade social, formando profissionais não apenas tecnicamente qualificados, mas também engajados com a redução de desigualdades e a promoção do desenvolvimento sustentável.
Esses resultados consolidarão uma formação profissional holística, alinhada às demandas do século XXI, onde a engenharia transcende fronteiras técnicas para se tornar uma ferramenta de transformação humana e ambiental.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão:

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia estrutura-se como um projeto que integra ensino, pesquisa e extensão de forma sinérgica, adotando uma abordagem interventiva e empírica para transformar conhecimento acadêmico em impacto social. Essa tríade é articulada em três dimensões principais:
Ensino como Base para Ação Prática
A proposta utiliza o ensino como alicerce para capacitar estudantes de Engenharia da UFLA em metodologias ativas. Durante a organização do evento, os discentes atuam como monitores e mentores de projetos científicos, aplicando conceitos teóricos (ex.: mecânica, eletrônica) em contextos reais. Oficinas ministradas por eles mesmos, como "Robótica Educacional" ou "Sustentabilidade na Prática", reforçam habilidades pedagógicas e técnicas, alinhando-se à Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL). Essa prática não apenas consolida o conhecimento adquirido em sala de aula, mas também os prepara para desafios profissionais multidisciplinares.
Pesquisa como Motor da Inovação
A pesquisa é incorporada em todas as etapas do projeto, desde o diagnóstico das necessidades das escolas até a avaliação de impacto. Estudantes de graduação e pós-graduação coletam dados empíricos (ex.: níveis de interesse em STEM pré e pós-evento) para análises quantitativas e qualitativas, contribuindo para estudos sobre eficácia de metodologias educacionais. Projetos desenvolvidos por escolas, como soluções para gestão de resíduos, tornam-se objetos de investigação acadêmica, gerando publicações e alimentando linhas de pesquisa em engenharia sustentável. A interação com laboratórios da UFLA (ex.: Laboratório de Materiais Poliméricos) permite testar protótipos, unindo teoria e experimentação.
Extensão como Ponte com a Sociedade
A extensão materializa-se na democratização do conhecimento científico para a comunidade. Ao levar oficinas a escolas públicas e promover exposições abertas ao público, o projeto rompe as barreiras físicas e simbólicas da universidade, aproximando-a de realidades socioeconômicas diversas. A intervenção direta em escolas com baixo IDEB, por exemplo, permite identificar e mitigar lacunas educacionais, enquanto parcerias com o SEBRAE e o CREA-MG conectam os discentes a demandas do mercado, como desenvolvimento de tecnologias assistivas ou eficiência energética.

Relação com a Sociedade e Impacto Social:

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia estabelece uma relação direta e transformadora com a sociedade, priorizando a superação de desigualdades e a promoção de oportunidades educacionais e tecnológicas. O projeto atua como ponte entre a universidade e a comunidade, integrando escolas públicas, empresas locais e grupos sociais historicamente marginalizados em um ecossistema de aprendizado colaborativo.
Superação de Problemas Sociais
O evento enfrenta desafios como a desigualdade no acesso à educação científica, especialmente em escolas com baixo IDEB, onde mais de 50% dos estudantes vivem em contextos de vulnerabilidade socioeconômica. Ao oferecer oficinas práticas, mentorias e exposições gratuitas, o projeto democratiza o acesso a recursos educacionais avançados, reduzindo lacunas estruturais.
Inclusão de Grupos Sociais
Atividades como palestras sobre a contribuição de cientistas mulheres (ex.: Enedina Alves Marques, primeira engenheira negra do Brasil) e oficinas de tecnologia assistiva combatem estereótipos e promovem equidade.
Inovação e Transferência de Conhecimento
A parceria com o SEBRAE e o CREA-MG viabiliza a transferência de tecnologias e práticas inovadoras para a comunidade. Oficinas de empreendedorismo juvenil.A integração de laboratórios da UFLA no evento permite que conhecimentos acadêmicos sejam compartilhados com escolas, estimulando a inovação em escala local.
Ampliação de Oportunidades Educacionais
A meta de filiação à FEBRACE em 2026 amplia o reconhecimento nacional dos projetos, abrindo portas para bolsas de estudo e participação em feiras científicas. Além disso, a capacitação de professores em metodologias STEM fortalece o ensino público, gerando impacto duradouro na qualidade da educação.
Legado e Transformação Social
A criação de um banco digital de projetos garante que as soluções desenvolvidas pelos estudantes sirvam como referência para futuras gerações, promovendo continuidade e escalabilidade.
Em síntese, o projeto transcende a realização de um evento científico: ele redefine o papel da universidade como agente de transformação social, promovendo equidade, inovação e desenvolvimento sustentável. Ao integrar conhecimentos técnicos, inclusão e responsabilidade socioambiental, o projeto demonstra que a ciência, quando acessível e comprometida com a justiça social, é uma ferramenta poderosa para construir um futuro mais igualitário e próspero.

Resultados Esperados:

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia visa gerar impactos concretos e mensuráveis em três dimensões: educacional, social e tecnológica. Em curto prazo, espera-se:
Engajamento de pelo menos 500 participantes, incluindo 300 estudantes de 7 escolas públicas e privadas de Lavras (MG), com a apresentação de aproximadamente 53 projetos científicos focados em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
Capacitação de pelo menos 10 professores da educação básica em metodologias ativas e interdisciplinares, com aumento de 50% na adoção de práticas STEM em sala de aula, conforme avaliações pós-evento.
Inclusão de grupos sub-representados: organização de palestras sobre o papel de mulheres, negros, indígenas ou pessoas com deficiência na ciência e tecnologia mundial.

Em médio prazo, o projeto busca:
Fortalecimento de parcerias institucionais, como SEBRAE, CREA-MG e prefeitura, para mentorias técnicas e apoio a protótipos inovadores.
Ampliação do acesso ao ensino superior: organização de exposição de tecnologias desenvolvidas por estudantes dos cursos de engenharia da UFLA, com foco na motivação para ingresso nesses cursos.
Criação de um banco digital de projetos, reunindo todos os trabalhos apresentados, para servir como ferramenta pedagógica em escolas e inspirar futuras edições.
Como legado socioambiental, destacam-se:
Redução de desigualdades educacionais: Aproximação de 200 estudantes de baixa renda a laboratórios universitários e tecnologias avançadas, rompendo barreiras de acesso.
Inovação aplicada: Desenvolvimento de 15 protótipos com potencial de impacto local, como sistemas de irrigação sustentável ou dispositivos de tecnologia assistiva, alinhados aos ODS.
Formação de profissionais engajados: Estudantes de Engenharia da UFLA aprimorarão habilidades técnicas, pedagógicas e sociais ao atuarem como mentores, fortalecendo seu papel como agentes de transformação.
Esses resultados consolidarão a ciência como instrumento de equidade, preparando uma geração crítica, criativa e comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:

O processo de acompanhamento e avaliação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia será contínuo e estruturado em três fases: pré-evento, durante o evento e pós-evento, utilizando indicadores quantitativos e qualitativos para mensurar o alcance dos objetivos e o impacto das ações.
Pré-Evento
Indicadores de Mobilização: Número de escolas inscritas (meta: 7), projetos submetidos (meta: 53) e professores capacitados (meta: 10).
Diagnóstico Inicial: Aplicação de questionários para avaliar o interesse dos estudantes por STEM e o conhecimento sobre sustentabilidade, estabelecendo uma linha de base para comparação pós-evento.
Durante o Evento
Participação e Engajamento: Registro do número de participantes (meta: 500), visitantes e projetos apresentados.
Feedback em Tempo Real: Coleta de dados via formulários digitais e observação direta, avaliando a qualidade das atividades (ex.: oficinas, palestras) e a interação do público.
Pós-Evento
Impacto Educacional: Aplicação de questionários e grupos focais para medir o aumento do interesse por STEM (meta: 60% dos estudantes) e a adoção de práticas pedagógicas inovadoras pelos professores (meta: 50%).
Resultados Técnicos e Sociais: Análise do número de protótipos desenvolvidos (meta: 5) e sua aplicabilidade em contextos reais
Legado: Monitoramento da criação do banco digital de projetos e do número de escolas que replicaram práticas STEM após o evento.
Sistemática de Avaliação
A avaliação será realizada por uma equipe multidisciplinar, utilizando ferramentas como:
Planilhas de acompanhamento: Para registro e análise de dados quantitativos.
Grupos focais: Para captar percepções qualitativas de estudantes, professores e comunidade.
Relatórios periódicos: Para documentar desafios, ajustes e resultados alcançados.
Essa sistemática garantirá a transparência e a eficácia do projeto, permitindo ajustes em tempo real e a geração de um legado sustentável para futuras edições.

Cronograma:

O cronograma da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia está organizado em três fases principais, com atividades distribuídas ao longo de 12 meses, garantindo a execução eficiente e o alcance dos objetivos propostos.
Planejamento e Mobilização (Janeiro a Junho)
Janeiro a Março: Reuniões com parceiros para definir estratégias e recursos.
Abril: Divulgação do evento nas escolas e início das inscrições de projetos.
Maio a Junho: Oficinas de capacitação para professores e estudantes, abordando metodologias STEM e desenvolvimento de projetos.
Execução do Evento (Outubro)
Semana do Evento (Outubro): Realização das atividades principais, incluindo:
Exposição de 53 projetos científicos.
Palestras e workshops com especialistas em ciência e tecnologia.
Oficinas interativas.
Divulgação em mídias sociais
Visitas guiadas aos laboratórios da UFLA.
Sessões de mentoria e premiação dos melhores projetos.
Avaliação e Consolidação (Novembro a Dezembro)
Novembro: Reuniões de feedback com participantes e parceiros para avaliar resultados e identificar pontos de melhoria.
Dezembro: Elaboração de relatório final, incluindo análise de indicadores (ex.: número de participantes, impacto educacional) e documentação de boas práticas.
Preparação para o próximo ano (Janeiro a Abril)
Janeiro a Abril: Planejamento da filiação à FEBRACE do próximo ano, com ajustes baseados nas lições aprendidas na primeira edição. Captação de recursos em editais públicos. Prospecção de colaboradores.
Esse cronograma detalhado assegura a organização e o sucesso do projeto, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas de forma eficaz e alinhadas aos objetivos propostos.

Descrição Resumida: A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Lavras (MG) promove a popularização da ciência, engenharia e tecnologia por meio de exposições, oficinas e palestras interativas. Voltada a estudantes da educação básica, professores e comunidade, o projeto estimula carreiras em STEM, integra escolas públicas e privadas, e valoriza sustentabilidade. Todos os eventos visam culminar na participação da UFLA na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia promovida pelo governo federal.

Equipe:

Alunos de Graduação:

Nenhum


Docentes:

  • ALFREDO RODRIGUES DE SENA NETO - Início: 02/03/2025 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo
  • CAMILA SILVA BREY GIL - Início: 02/03/2025 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo
  • JOELMA REZENDE DURAO PEREIRA - Início: 18/02/2025 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Técnicos Administrativos:

Nenhum


Alunos de Pós-Graduação:

Nenhum


Outros Usuários:

Nenhum

Dados de Renovação do Projeto

Renovações de Projetos:


Renovações associados ao Projeto
InícioTérminoData de Solicitação pelo CoordenadorData de Aprovação pela PROEEC
Nenhuma renovação do projeto de extensão foi cadastrada

Dados do Coordenador do Projeto

Coordenador do Projeto: JULIANO ELVIS DE OLIVEIRA

Setor: DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E DE MATERIAIS

E-mail Institucional: juliano.oliveira[em]ufla.br

E-mail Alternativo: juliano.materiais[em]gmail.com

Situação do Projeto

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 18/02/2025 - 11:18:18

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: 01/04/2025 - 13:11:54

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: Nenhuma

Histórico de Coordenação

Histórico de Coordenação:

  • JULIANO ELVIS DE OLIVEIRA: De 12/02/2025 em diante.

Histórico de Avaliações
Data/HoraDescrição
01/04/2025 - 13:11:54Projeto de Extensão aprovado pelo Chefe de Departamento e enviado para o Colegiado de Extensão para aprovação. (RAFAEL FARINASSI MENDES)
04/06/2025 - 10:03:35Projeto de Extensão registrado. Número de registro: 60/2025 (LEONARDO SCHIASSI)

Universidade Federal de Lavras - UFLA

SIG-UFLA - Versão 1.94.0

Créditos