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Esta página exibe os dados de um Projeto de Extensão.

Índice:

Informações de RegistroDados Gerais do Projeto de ExtensãoDados de Renovação do Projeto
Dados do Coordenador do ProjetoSituação do ProjetoHistórico de Coordenação
Histórico de Avaliações
Informações de Registro

Número de Registro: 58/2025

Dados Gerais do Projeto de Extensão

Título: Uso de ferramentas gratuitas de apoio ao ensino para professores da rede pública

Programa de Extensão: (indefinido)

Resumo da Proposta: Este projeto tem por objetivo ofertar diversos minicursos nas mais variadas ferramentas gratuitas para ajudar o professor da rede pública em suas atividades de ensino, de softwares de editoração de texto e suas várias funcionalidades, a softwares para produção de vídeos instrucionais curtos.

Área Temática: Comunicação

Instituições Parceiras: Não definido

Número Estimado de Participantes: 250

Locais de Realização: Laboratórios de Informática das instituições da rede pública interessadas

Data de Início: 20/06/2025

Data de Término: 30/12/2026

Justificativa:

Embora, para a maioria das pessoas, o uso de ferramentas computacionais simples como editores de texto, planilhas eletrônicas, formulários e editores de apresentações possa parecer fácil, há um grupo de usuários que ainda sentem muita dificuldade no uso de tais ferramentas. Com isso, apenas as funcionalidades mais básicas são utilizadas e o benefício percebido é pouco, o que aumenta a frustração do usuário e o desencoraja a explorar outras possibilidades.
Em março, a chefe do DAC foi procurada por uma pessoa da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais para verificar a possibilidade de oferta de cursos de “informática básica” para os professores do Ensino Básico. Para que as dificuldades dos professores pudessem ser melhor identificadas, foi realizado um evento piloto com um grupo de 19 docentes da Escola Estadual Azarias Ribeiro. Nesse evento foram apresentadas as ferramentas da suíte Google e foi possível perceber a grande dificuldade que muitos deles enfrentam em tarefas básicas, por exemplo, uso de uma fórmula em uma planilha eletrônica, ou a formatação de um texto de forma compartilhada. Além das ferramentas do Google, os participantes solicitaram que um novo curso fosse feito com a apresentação de outras ferramentas, entre elas, o Canva.
O governo do estado, no início do período da pandemia, ofereceu um curso sobre as ferramentas da suíte Google. Entretanto, muitos relataram que as informações foram passadas de maneira muito rápida e todo o contexto experienciado na época os impediu de absorver o conhecimento de maneira satisfatória. Outro fato relatado foi que, embora o governo do estado disponibilize uma série de cursos em programas de capacitação, o fato dos cursos serem EaD, sem a presença de um instrutor que possa esclarecer as dúvidas práticas, é um fator de desmotivação para muitos deles.
Dessa forma, identificou-se uma grande demanda para cursos para uso de ferramentas gratuitas, que possam apoiar as atividades dos professores.

Caracterização dos Beneficiários: Professores do ensino básico da rede pública de ensino.

Objetivos: Este projeto tem por objetivo ofertar cursos sobre o uso de ferramentas computacionais gratuitas que auxiliem os professores em suas atividades laborais diárias. O projeto estará promovendo a educação digital desses indivíduos, permitindo que os recursos disponibilizados possam ser melhor utilizados e os benefícios alcançados ultrapassem a simples execução de tarefas e possibilitem o aprimoramento didático-pedagógico.

Metas:

1- Gerar tutoriais sobre diversas ferramentas que possam apoiar os professores
2- Ampliação da formação, desenvolvimento de competências, inserção social e construção de uma visão mais ampla e crítica do mundo dos alunos de graduação
3- Atualização e aprimoramento de conhecimentos sobre diferentes softwares

Fundamentação Teórica:

Há anos se ouve falar sobre inclusão digital, do quão importante isso é para o desenvolvimento socioeconômico. Seguindo essa tendência,o governo federal, com o lançamento do Novo PAC, incluiu uma linha específica para conectividade e inclusão digital que visa levar conectividade de qualidade a escolas da rede pública e UBSs em todo o país (CASA CIVIL, 2025), mas de nada adianta um acesso rápido por redes de fibra ótica se o cidadão não souber como utilizá-lo. Uma pesquisa recente encomendada pela Anatel mostra que, em média, 18% da população brasileira tem habilidades digitais intermediárias, por exemplo, usar uma fórmula aritmética básica em uma planilha eletrônica ou criar apresentações eletrônicas com o uso de um software de apresentação. A pesquisa ainda mostra que, em média, 30% têm habilidades básicas, como enviar um e-mail com um documento anexo, criar ou mover um documento ou pasta e usar ferramentas de copiar e colar para duplicar um conteúdo. Foram analisados dados entre os anos 2015 a 2023 (ANATEL, 2024)(AGENCIAGOV, 2024).
Quando o contexto em análise passa a ser o educacional, é sabido que as mudanças no processo de ensino-aprendizagem ocorrem há anos e a expansão do uso de tecnologias de comunicação eletrônica no início do século XXI transformaram radicalmente o ensinar e o aprender: o uso de tecnologias no ensino possibilitam que o aluno faça uso de métodos de ensino ativos, tornando-os atores principais no aprendizado. Houve, no entanto, uma ruptura no processo de adaptação e em todo o mundo, muitos professores foram lançados no ensino remoto emergencial durante a pandemia sem preparação ou treinamento adequados, muitos deles enfrentando muitas dificuldades para se adaptar ao novo cenário. Muitos deles ainda enfrentam dificuldades no uso de tecnologias digitais da informação e comunicação (TDICs), o que pode atrapalhar enormemente o processo ensino-aprendizagem. É fundamental que os professores possam ter suas habilidades digitais desenvolvidas de modo a colaborar para a percepção positiva do uso de tais tecnologias (MARTISNET AL., 2022). Uma reportagem publicada em março de 2022 (ÉPOCA, 2022) apontava a necessidade de reformulação do cenário educacional, incluindo a formação dos profissionais e as políticas educacionais, de modo a atender às novas demandas.

AGENCIA GOV. Estudo mostra que apenas 30% da população tem habilidades digitais básicas. Disponível em https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202406/estudo-mostra-que-apenas-30-da-populacao-tem-habilidades-digitais-basicas. Último acesso em 29/05/2025.

ANATEL. Habilidades Digitais no Brasil e no Mundo. Superintendência de Relações com Consumidores (SRC),Gerência de Interações Institucionais, Satisfação e Educação para o Consumo (RCIC), Elaboração: Alexandre Magnus Queiroz Gameiro (RCIC - Coordenador) / Debora Luzia Penha (RCIC) / Rodrigo Otavio Ribeiro Hagstrom (RCIC), Junho, 2024.

CASA CIVIL. Inclusão Digital e Conectividade. Disponível em https://www.gov.br/casacivil/pt-br/novopac/inclusao-digital-e-conectividade - Último acesso em 29/05/2025.

HERRERA, LEANDRO. A falta de letramento digital na educação dos brasileiros. ÉPOCA NEGÓCIOS, Março, 2022. Disponível em https://epocanegocios.globo.com/colunas/Lifelong-Learning/noticia/2022/03/falta-de-letramento-digital-na-educacao-dos-brasileiros.html - Último acesso em 29/05/2025

MARTINS ET AL, 2022. Letramento digital e a formação de professores. Research, Society and Development, v. 11, n. 8, e26311831079, 2022. (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409

Metodologia:

Os cursos serão ministrados utilizando metodologia ativa com aprendizagem “mão na massa”. Para cada curso haverá um tutorial que será disponibilizado para os cursistas. Cada encontro será realizado em laboratório de informática, de forma prática, permitindo que cada cursista possa utilizar um computador para utilizar os softwares, com instruções passo a passo e tarefas para executar imediatamente. Por exemplo, é apresentada uma funcionalidade do software e solicitado que os alunos pratiquem em seu computador.
As turmas terão em média 20 alunos, respeitando-se a capacidade do laboratório. Cada encontro de 2h de duração terá um instrutor e no mínimo mais 2 auxiliares para ajudar os cursistas na realização das tarefas. Serão realizadas aulas expositivas breves para introduzir o conteúdo seguida por demonstração prática pelo instrutor com projetor para exibição da tela.
Plano de aula:
1- Boas vindas e introdução da metodologia (15 minutos)
2- Apresentação do software a ser estudado (30 minutos)
3- Prática guiada com passo-a-passo (30 minutos)
4- Exercícios e tira dúvidas (20 minutos)
5- Avaliação de conhecimento e da aula (15 minutos)
6- Encerramento (10 minutos)

Inicialmente, os softwares ofertados nos cursos serão da suíte Google (Documentos, Planilhas, Apresentações, Formulários e Classroom) e posteriormente a mesma metodologia poderá ser aplicada para outros softwares.

Impactos na Formação Discente: Ao atuarem como instrutores ou monitores, os estudantes de graduação desenvolvem não apenas competências técnicas, como maior domínio do software, mas também habilidades pedagógicas, comunicacionais, sociais e trabalho em equipe. A experiência de ensinar a professores da Educação Básica exige que os discentes de graduação adaptem a linguagem, respeitem diferentes ritmos de aprendizagem e compreendam as limitações do contexto escolar público - promovendo empatia, responsabilidade social e pensamento crítico.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão:

Os alunos de graduação deverão ensinar o uso de softwares específicos e terão a oportunidade de desenvolver habilidades pedagógicas. Eles também precisarão planejar, adaptar e aplicar estratégias didáticas adequadas ao público da educação básica.
Na pesquisa, o aluno de graduação poderá observar, registrar e analisar os efeitos e desafios dos professores, identificando as dificuldades enfrentadas com a tecnologia e as ferramentas que são mais úteis no contexto escolar. Essas reflexões podem gerar, por exemplo, artigos acadêmicos sobre inclusão digital, formação docente ou metodologias ativas. Outra possibilidade é a realização de Trabalho de Conclusão de Curso no tema, iniciação científica e/ou apresentações em eventos científicos ou de extensão.
Na extensão, o projeto promove inclusão e letramento digital, valorização docente e democratização do conhecimento.

Relação com a Sociedade e Impacto Social:

O curso de uso de softwares promove autonomia e reduz barreiras no uso de tecnologias, combatendo a exclusão digital.
Ações extensionistas reforçam o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento e inclusão digital, contribuindo para a valorização da escola pública. Para os professores da rede pública, maior conhecimento para o uso de softwares traz maior segurança no uso de recursos que facilitam o trabalho pedagógico e administrativo, além de poder aplicar o conhecimento imediatamente em sua rotina escolar. O uso de ferramentas de software pode otimizar o tempo do professor, aumentar a organização e aprimorar a qualidade do ensino.

Resultados Esperados:

Aprimoramento das competências digitais dos professores para uso de softwares para fins pedagógicos e administrativos, permitindo maior aplicação no cotidiano escolar.
Redução da exclusão digital entre educadores: professores com pouca familiaridade com o uso de tecnologias passarão a ter mais segurança e autonomia no uso de softwares.
Fortalecimento do vínculo entre universidade e comunidade: amplia o papel social da universidade e aumenta a colaboração com as escolas públicas.
Desenvolvimento de competências técnicas, pedagógicas e sociais dos estudantes de graduação ao ensinar e interagir com os professores da rede pública.
Produção de materiais didáticos, como tutoriais, que permanecerão como legado e poderão ser reutilizados por outros professores.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:

Em termos quantitativos podem ser medidos:
- Número de professores inscritos demonstra o alcance do público alvo e pode ser medido com lista de inscrição.
- Número de professores participantes (frequência maior ou igual a 75%) demonstra o engajamento real. Pode ser medido com lista de presença.
- Número de escolas públicas atendidas mede a abrangência do projeto e pode ser medido por meio de relatórios.
- Número de encontros/aulas realizados demonstra a execução conforme o planejado. Pode ser medido com relatório de cada aula.
- Número de materiais produzidos mede a produção de conteúdos e pode ser medido com a contagem do número de tutoriais gerados.
Em termos qualitativos:
- Satisfação dos cursistas pode ser medida por questionário de avaliação pós-curso.
- Avaliação da equipe executora (estudantes de graduação) pode ser feita por autoavaliação e reuniões de retorno.
Adequação do conteúdo à realidade dos professores (relevância do conteúdo oferecido) pode ser medida por questionários e observações durante as aulas.

Cronograma:

O cronograma proposto refere-se às atividades desenvolvidas por duplas de alunos envolvidos em cada curso requisitado. Considera-se, ainda, que poderão ser ofertados até 4 cursos por evento. Para cada evento, são realizados três encontros de 2h cada.

1 - Preparo de material de apoio para o curso solicitado (tutorial) - 3 semanas
2 - Preparo das atividades práticas a serem realizadas no curso (prática guiada) - 1 semana
3 - Aplicação do curso - 2h

A quantidade mínima de horas semanais dedicadas por um aluno deve ser de 4h e a máxima de 8h. A quantidade máxima prevista de horas de dedicação de um aluno para cada curso é de 32h. Um mesmo aluno poderá participar da elaboração e aplicação de mais de um curso.

No caso da oferta de um curso anteriormente preparado, as atividades desenvolvidas pela dupla de alunos envolvidos seria:
1 - Revisão de material de apoio para o curso solicitado (tutorial) - 1 semana
2 - Revisão das atividades práticas a serem realizadas no curso (prática guiada) - 4h
3 - Aplicação do curso - 2h

Nesse caso, a quantidade máxima prevista de dedicação do aluno é de 14h por curso.

As cargas horárias descritas são uma estimativa e poderão sofrer ajustes, caso necessário.

Descrição Resumida: Este projeto tem por objetivo ofertar cursos sobre o uso de ferramentas computacionais gratuitas que auxiliem os professores da rede pública de ensino em suas atividades laborais diárias. Dessa forma, os recursos disponibilizados podem ser melhor utilizados e os benefícios alcançados poderão possibilitar o aprimoramento didático-pedagógico.

Equipe:

Alunos de Graduação:

Nenhum


Docentes:

  • MARLUCE RODRIGUES PEREIRA - Início: 30/05/2025 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo
  • ELAINE CECILIA GATTO - Início: 30/05/2025 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo
  • TALES HEIMFARTH - Início: 30/05/2025 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Técnicos Administrativos:

Nenhum


Alunos de Pós-Graduação:

Nenhum


Outros Usuários:

Nenhum

Dados de Renovação do Projeto

Renovações de Projetos:


Renovações associados ao Projeto
InícioTérminoData de Solicitação pelo CoordenadorData de Aprovação pela PROEEC
Nenhuma renovação do projeto de extensão foi cadastrada

Dados do Coordenador do Projeto

Coordenador do Projeto: JULIANA GALVANI GREGHI

Setor: DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO APLICADA

E-mail Institucional: juliana[em]ufla.br

E-mail Alternativo: juliana[em]dcc.ufla.br

Situação do Projeto

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 30/05/2025 - 11:03:43

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: 30/05/2025 - 15:56:13

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: Nenhuma

Histórico de Coordenação

Histórico de Coordenação:

  • JULIANA GALVANI GREGHI: De 30/05/2025 em diante.

Histórico de Avaliações
Data/HoraDescrição
30/05/2025 - 15:56:13Projeto de Extensão aprovado pelo Chefe de Departamento e enviado para o Colegiado de Extensão para aprovação. (MARLUCE RODRIGUES PEREIRA)
03/06/2025 - 13:55:38Projeto de Extensão registrado. Número de registro: 58/2025 (ANDREZA CRISTINA BEEZAO MOREIRA)

Universidade Federal de Lavras - UFLA

SIG-UFLA - Versão 1.94.0

Créditos