UFLA SIG

Sistema Integrado de Gestão
SGV - Superintendência de Governança/Reitoria
DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação

Exibir Projeto de Extensão

Ajuda

Esta página exibe os dados de um Projeto de Extensão.

Índice:

Informações de RegistroDados Gerais do Projeto de ExtensãoDados de Renovação do Projeto
Dados do Coordenador do ProjetoSituação do ProjetoHistórico de Coordenação
Histórico de Avaliações
Informações de Registro

Número de Registro: 40/2024

Dados Gerais do Projeto de Extensão

Título: Desenvolvimento de tecnologias para o ensino de matemática e o empoderamento feminino nas áreas STEM

Programa de Extensão: (indefinido)

Resumo da Proposta: Aprender matemática não é tarefa fácil, tornando necessário criar maneiras de inovar o ensino, mostrando a real importância dessa área do conhecimento no dia-a-dia. O seguinte projeto propõe, em um primeiro momento, o desenvolvimento de produtos (jogos, brincadeiras, aplicativos e tecnologias no geral) que facilitem o processo de ensino aprendizagem de matemática. Posteriormente serão realizadas intervenções em escolas utilizando os produtos desenvolvidos, visando facilitar o ensino em Matemática, desenvolver a autonomia dos estudantes no processo de aprendizagem da matéria e empoderar meninas e mulheres para se inserirem em áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

Área Temática: Educação

Instituições Parceiras: Escolas de Ensino Médio de São Sebastião do Paraíso

Número Estimado de Participantes: 66

Locais de Realização: Intituto de Ciências, Tecnologia e Inovação - ICTIN

Data de Início: 01/01/2025

Data de Término: 10/03/2027

Justificativa: O uso de inovações no processo de ensino e aprendizagem visa facilitar a aplicação de metodologias ativas, da qual o uso vem sendo recomendado por profissionais da educação, por promover a autonomia e o protagonismo discente. Por fim, é urgente o desenvolvimento de estratégias para facilitar o ingresso e a permanência de meninas e mulheres nas áreas STEM.

Caracterização dos Beneficiários: Beneficiarão do projeto estudantes que estão cursando o Ensino Médio na cidade de São Sebastião do Paraíso.

Objetivos:

Objetivo geral: Desenvolver conhecimentos e habilidades matemáticas em estudantes de ensino médio através do uso de inovações, além de promover o empoderamento feminino nas áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

Objetivos específicos: A) Desenvolver produtos (inovações) que facilitem o processo de ensino-aprendizagem em Matemática
B) Realizar intervenções em estudantes do ensino médio utilizando os produtos desenvolvidos
C) Promover um workshop sobre carreira em STEM para as meninas participantes do projeto
D) Verificar a efetividade das intervenções mensurando a autoeficácia para aprender matemática

Metas:

A) Desenvolver três produtos que facilitem o processo de ensino aprendizagem em Matemática
B) Realizar seis intervenções utilizando os produtos
C) Impactar pelo menos quinze meninas nas intervenções

Fundamentação Teórica:

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no seu artigo 36, afirma que o Ensino Médio como a fase final da educação básica e, portanto, orienta que ensino garanta "o aprimoramento do educando como pessoa humana e dotá-lo dos instrumentos que o capacitem a continuar aprendendo" (Brasil, 1999). No contexto do ensino da matemática no Ensino Médio, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) propõem que o professor crie um ambiente desafiador que incentive os alunos a buscar conhecimento, despertando neles o espírito de pesquisa. O documento reconhece que a aula expositiva e os livros são apenas alguns dos recursos disponíveis diante da vasta gama de métodos e estratégias utilizados no ensino da matemática (Brasil, 1999). Tornar o percurso escolar menos monótono para os alunos pode ser alcançado através do uso disciplinado e metódico das tecnologias, entre outras abordagens (Merseth 2016). Além disso, Merseth enfatiza a importância de desenvolver o raciocínio lógico nos alunos para que sejam capazes de analisar novas informações e chegar a conclusões, cultivando assim a curiosidade e a persistência para resolver problemas e fomentar a criatividade e a inovação.

O processo de ensino e aprendizagem da matemática é cada vez mais desafiador para os professores. Além do desinteresse dos alunos, muitas vezes falta estrutura e recursos para criar aulas que despertem a curiosidade dos adolescentes (Knuppe, 2006). Segundo (Silva 2012), a evolução tecnológica permite que os jovens estejam imersos em tecnologia desde cedo, utilizando dispositivos como tablets, computadores e consoles de jogos. Portanto, a tecnologia também deve ser integrada ao ambiente escolar para propósitos educacionais, oferecendo uma abordagem diferenciada na apresentação de conteúdos. Explorar as possibilidades tecnológicas no contexto de ensino-aprendizagem deve ser um desafio para os professores, incentivando assim os alunos a se envolverem em um processo de descoberta que está intrinsecamente ligado ao universo educacional e à sua formação básica como membros de uma sociedade em constante transformação (Gonçalves 2004) .

É urgente discutir o baixo envolvimento de meninas e mulheres nos campos STEM. Considerando que a Matemática é uma disciplina de entrada nessas carreiras, é preocupante notar que poucas meninas se interessam por ela, e o impacto desse desinteresse pode ser substancial. Ter conhecimentos intermediários ou avançados no conteúdo de matemática abordado no ensino médio é vantajoso não somente para o ingresso na universidade mas também para a permanência e conclusão dos cursos das áreas STEM. A matemática é uma disciplina e uma carreira-chave na qual as mulheres estão significativamente sub-representadas. Em certo sentido, a matemática pode ser empoderadora, pois as habilidades em matemática são consideradas essenciais para o sucesso nos campos STEM (Roberts, 2014).
No Brasil, o estudo “Meninas curiosas, mulheres do futuro”, da Força Meninas (https://frmeninas.com.br/report-pesquisa-meninas-curiosas-mulheres-de-futuro/), plataforma de formação de meninas até 18 anos para atuação nas áreas STEM, mostra que existe uma falta de visibilidade para o tamanho do problema em relação às crianças. 62% das meninas não conheciam nenhuma mulher que trabalhasse numa área STEM. Além disso, 44% das meninas entrevistadas consideravam a matemática uma disciplina difícil, enquanto apenas 28% dos meninos pensam o mesmo. Por fim, enquanto no mundo 28% das cadeiras de tecnologia e computação no mercado de trabalho são ocupadas por mulheres, no Brasil essa porcentagem cai para 13%.

Metodologia:

Etapa 1: Construção de produtos de ensino de matemática
- Mapeamento dos conteúdos ensinados no segundo ano do ensino médio.
- Apresentação de possíveis produtos para o ensino dos conteúdos mapeados.
- Selecionar os melhores projetos para desenvolvimento dos produtos.
- Desenvolvimento do protótipo do produto acompanhado de supervisão.
Etapa 2: Aplicação dos produtos nas escolas
- Selecionar as escolas (uma pública e uma privada).
- Desenvolver ou adaptar um questionário de auto eficácia para aprender matemática.
- Aplicação do questionário de autoeficácia (pré-intervenção)
- Realizar três encontros por escola, demonstrando a aplicação dos produtos para a aquisição de conhecimentos matemáticos.
- Realizar um grupo focal com meninas sobre carreira nas áreas STEM.
- Aplicação do questionário de autoeficácia (pós-intervenção)
- Realização de análise estatísticas (médias, desvios padrão, teste t, etc) dos dados do questionário.
- Desenvolvimento e apresentação da devolutiva para as escolas.

Impactos na Formação Discente: Os estudantes do ICTIN poderão utilizar os conhecimentos adquiridos nas mais variadas disciplinas do BICT para construir um produto que facilite o ensino de matemática. Dessa forma, eles terão a oportunidade de trabalhar a interdisciplinaridade e inovação. Além disso, serão capacitados sobre questões de gênero no mercado de trabalho, contribuindo para a formação humana e técnica proposta pelo BICT.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão: Os conhecimentos trabalhados no projeto estão relacionados a diversas disciplinas da matriz curricular do BICT. Os dados gerados sobre a autoeficácia dos estudantes será transformado em um artigo científico, caracterizando a pesquisa. Por fim, a extensão se materializa na intervenção em escolas da cidade.

Relação com a Sociedade e Impacto Social: Devolver para a sociedade o conhecimento produzido na universidade é objetivo de todas as instituições públicas de ensino e pretende-se atingir esse objetivo facilitando para os estudantes a compreensão dos conteúdos matemáticos do Ensino Médio. Além disso, empoderar meninas para estudar matemática é um assunto alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU n°5: "alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas".

Resultados Esperados: Desenvolvimento de produtos para o ensino de matemática, bem como o empoderamento de meninas nas áreas STEM.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação: Produção e teste dos produtos; Aplicação nas escolas; Aumento da autoeficácia pós intervenções.

Cronograma:

- Janeiro até Abril de 2025: Mapeamento dos conteúdos ensinados no segundo ano do ensino médio.
- Maio até Julho de 2025: Apresentação de possíveis produtos para o ensino dos conteúdos mapeados.
- Agosto de 2025: Selecionar os melhores projetos para desenvolvimento dos produtos.
- Setembro até Dezembro de 2025: Desenvolvimento do protótipo do produto acompanhado de supervisão.
- Janeiro de 2026: Selecionar as escolas (uma pública e uma privada).
- Fevereiro até Abril de 2026: Desenvolver ou adaptar um questionário de auto eficácia para aprender matemática.
- Maio de 2026: Aplicação do questionário de autoeficácia (pré-intervenção)
- Junho até Agosto de 2026: Realizar três encontros por escola, demonstrando a aplicação dos produtos para a aquisição de conhecimentos matemáticos.
- Setembro até Outubro de 2026: Realizar um grupo focal com meninas sobre carreira nas áreas STEM.
- Novembro de 2026: Aplicação do questionário de autoeficácia (pós-intervenção)
- Novembro de 2026 até Fevereiro de 2027: Realização de análise estatísticas (médias, desvios padrão, teste t, etc) dos dados do questionário.
- Março de 2026: Desenvolvimento e apresentação da devolutiva para as escolas.

Descrição Resumida: Este projeto desenvolveu tecnologias para o processo de ensino-aprendizagem de matemática. Essas tecnologias foram utilizadas em intervenções em escolas, visando a promoção do ensino em Matemática, a autonomia dos estudantes e o empoderamento feminino em áreas STEM.

Equipe:

Alunos de Graduação:

Nenhum


Docentes:

  • RAISSA BARBARA NUNES MORAES ANDRADE - Início: 19/08/2024 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo
  • ROBERTA ALVES - Início: 01/10/2024 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Técnicos Administrativos:

Nenhum


Alunos de Pós-Graduação:

Nenhum


Outros Usuários:

Nenhum

Dados de Renovação do Projeto

Renovações de Projetos:


Renovações associados ao Projeto
InícioTérminoData de Solicitação pelo CoordenadorData de Aprovação pela PROEEC
Nenhuma renovação do projeto de extensão foi cadastrada

Dados do Coordenador do Projeto

Coordenador do Projeto: DIONE ANDRADE LARA

Setor: INSTITUTO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

E-mail Institucional: dione.lara[em]ufla.br

E-mail Alternativo: dionedm[em]gmail.com

Situação do Projeto

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 19/08/2024 - 14:34:49

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: 26/08/2024 - 13:34:54

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: Nenhuma

Histórico de Coordenação

Histórico de Coordenação:

  • DIONE ANDRADE LARA: De 19/08/2024 em diante.

Histórico de Avaliações
Data/HoraDescrição
19/08/2024 - 14:45:55Projeto de Extensão aprovado pelo Colegiado de Extensão e enviado para o Diretor para aprovação. (LEONILSON KIYOSHI SATO DE HERVAL)
26/08/2024 - 13:34:54Projeto de Extensão registrado. Número de registro: 40/2024 (LEONILSON KIYOSHI SATO DE HERVAL)

Universidade Federal de Lavras - UFLA

SIG-UFLA - Versão 1.86.2

Créditos