SIG

Número de Registro: 100/2024

Título: Dança inclusiva no contexto universitário

Programa de Extensão: (indefinido)

Resumo da Proposta: O motivo de trabalhar a arte da dança de forma inclusiva no contexto universitário está na importância de praticar o respeito ao corpo, à mente e a liberdade de expressão dos alunos. Outro motivo é a necessidade de fundamentar uma ação educativa que resulte na efetiva contribuição que a dança proporciona aos indivíduos. Segundo (Arruda, 1988, p.15), a arte do movimento, além de desenvolver as formas individuais e coletivas de expressão, de criatividade, de espontaneidade, concentração, autodisciplina, promove uma completa interação do indivíduo e um melhor relacionamento entre os homens. Dar oportunidade aos alunos o contato com a dança, segundo Laban, citado por Marques (1999), permite uma integração entre o conhecimento intelectual do aluno e suas habilidades criativas, favorecendo a percepção com maior clareza das sensações contidas na expressão dramática do indivíduo. Diante disso, o objetivo geral do projeto é o de proporcionar, aos jovens e adultos, das comunidades universitária, de Lavras e região o contato com a dança e seus benefícios. As modalidades são Ballet Clássico, Jazz, Dança do ventre, Rítmos, Vídeo dance e contemporânea, podendo ter outras. O público alvo são os discentes, técnicos administrativos e docentes da UFLA, da sociedade de Lavras e região na idade adulta. Os exercícios do ballet clássico serão a base das aulas para as demais modalidades de dança por possibilitar condicionamento, elegância, disciplina, força, flexibilidade e agilidade. A metodologia utilizada é a “participativa que prioriza a participação dos atores sociais e o diálogo”(Política Nacional de Extensão Universitária/elaborada pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Públicas Brasileiras, p. 51).

Área Temática: Comunicação

Instituições Parceiras: Ufla

Número Estimado de Participantes: 100

Locais de Realização: Centro de Cultura da UFLA

Data de Início: 01/01/2025

Data de Término: 31/12/2025

Justificativa: Justifica-se trabalhar a arte da dança de forma inclusiva no contexto universitário por ser uma prática que instiga o respeito ao corpo, a mente e a liberdade de expressão dos alunos. Outro motivo é a necessidade de fundamentar uma ação educativa que resulte na efetiva contribuição que a dança proporciona aos indivíduos. Segundo (Arruda, 1988, p.15), a arte do movimento, além de desenvolver as formas individuais e coletivas de expressão, de criatividade, de espontaneidade, concentração, autodisciplina, promove uma completa interação do indivíduo e um melhor relacionamento entre os homens. Dar oportunidade aos alunos o contato com a dança, segundo Laban, citado por Marques (1999), permite uma integração entre o conhecimento intelectual do aluno e suas habilidades criativas, favorecendo a percepção com maior clareza das sensações contidas na expressão dramática do indivíduo. A dança trabalha a liberdade de expressão, tonifica a musculatura, melhora a coordenação motora, possibilita a flexibilidade, a postura, aumenta a consciência corporal e noções de espaço, desenvolve a musicalidade, o ritmo e a criatividade. É uma atividade que exige concentração, respeito, disciplina e desperta a autoconfiança. Este projeto considera a dança inclusiva no ambiente universitário, portanto, um instrumento de socialização, para a formação de cidadãos críticos, participativos e responsáveis. Com a dança o aluno torna-se consciente de si e de suas capacidades, leva-os à descoberta da sua linguagem corporal, que contribuirá para o processo ensino aprendizagem. Em face das diferentes percepções, doenças consideradas mal do século podem fazer com que uma pessoa perca sua alegria, concentração e força. O comprometimento do estado psicológico pode provocar o desencadeando de uma série de problemas, provocando um “efeito dominó” sobre a saúde física, mental e social dos indivíduos. Primeiramente a pessoa entra em um alto nível de estresse, o que leva a ansiedade, podendo progredir para um elevado grau de depressão. Neste sentido, a dança como atividade física, libera um hormônio chamado Endorfina, responsável pela sensação de bem estar. Esse hormônio ajuda a controlar o estado emocional, podendo reduzir a ansiedade, melhorar a autoestima, melhorar a cognição e diminuir o estresse.

Caracterização dos Beneficiários: Caracterização dos Beneficiários: Os beneficiários do projeto fazem parte dos municípios da microrregião Alto Rio Grande em Minas Gerais, além dos específicos da UFLA. Os municípios são Lavras, Ribeirão Vermelho, Ijaci, Carrancas, Itutinga, Nepomuceno, Itumirim, Luminárias e Ingaí. São municípios pequenos e muitos alunos da UFLA vem deles.

Objetivos: De forma geral proporcionar aos discentes, funcionários, docentes da UFLA e também à comunidade de Lavras/MG, o contato com a dança e seus benefícios. Especificamente: Promover a inclusão e afetividade entre os participantes na universidade, na cidade ou em qualquer ambiente social. Sensibilizar os alunos quanto ao respeito mútuo, aos colegas do grupo, no ambiente de trabalho e em casa, por meio do desenvolvimento de atividades em grupo e também o contato físico. Estimular, a coordenação motora, a criatividade, musicalidade, o raciocínio para a improvisação perante um imprevisto, além de contribuir para a melhoria da saúde física e mental. Amenizar o nível do estresse e ansiedade, além de promover melhor qualidade de vida de todos os participantes, tanto na universidade quanto em outros ambientes sociais. Preparar também os alunos para apresentações em público nos eventuais festivais e eventos em geral promovidos pela instituição, podendo assim trabalhar a autoestima e gratificação dos alunos pelos trabalhos desenvolvidos em aula.

Metas:

Promover o aprender gestão de eventos e aulas de danças.
Promover o aprender dançar
Medir sensações dos alunos em relação a dança sobre a saúde física e mental.
Elaboração de Relatórios
Avaliação do período para planejamento do período seguinte
Divulgação dos resultados

Fundamentação Teórica: Bertoni (1992), Nanni (1995) e Ossona (1988) apud Lima (2011), definem a dança como fator educacional que contribui para o desenvolvimento psicológico, social, anatômico, intelectual, criativo e familiar; para o desenvolvimento das funções intelectuais como: atenção, memorização, raciocínio, curiosidade, observação, criatividade, exploração, entendimento qualitativo de situações e poder de crítica; e para a formação de um corpo vivo, que além de ocupar espaço e ter formas, possui expressão, desejos e interage com as coisas da natureza. Na visão de Gariba (2002) a dança melhora o autoconceito e a autoestima, combate o estresse, a depressão e enriquece as relações interpessoais. Essa abordagem implica, que adotar a dança como atividade fisica contínua, poderá promover a saúde física e emocional dos indivíduos, além de minimizar as doenças consideradas mal do século, como o Estresse, Ansiedade e Depressão. Doenças estas que podem fazer com que uma pessoa perca sua alegria, concentração e força, comprometendo sua qualidade de vida. Lima (2011) em seus estudos objetivou relatar a importância da inclusão da dança no contexto das universidades, expondo os benefícios proporcionados por essa prática na educação corporal, prosperando em aspectos envolvidos com a peculiaridade de cada participante do projeto. Com isso, o autor pôde observar que para a dança contribuir no processo ensino aprendizagem, é importante que ela seja entendida como uma atividade educativa, capaz de auxiliar o desenvolvimento global do aluno. Para Haas e Garcia (2008), a dança quando inserida no ambiente universitário, assume caráter interdisciplinar que, ao ser incorporada como matéria curricular e/ou extracurricular, tende a ser um meio educativo que se caracteriza por apresentar, em sua essência, finalidades educativas que devem permear, especialmente, as atitudes e os comportamentos, além do ambiente escolar/universitário. O homem dança desde que se conhece por homem, ou seja, a dança está inerente a ele. Para dançar não há restrições de idade, gênero ou classe social. Assim, pode-se afirmar com toda certeza: todos os seres humanos são capazes de dançar. Para dançar não tem idade e pode-se aprender com a dança noções de espaço, socialização com os colegas, ter conhecimento do que podem fazer com seu corpo, aprender a superar a timidez e muitas outras coisas é possível para todos independente da idade, do sexo ou da classe social.

Metodologia: Esse projeto de extensão em cultura artística trabalha dentro do princípio educativo e prático onde são considerados, inicialmente, os conhecimentos e habilidades de todos os alunos participantes, a interação entre os membros do grupo para que eles possam ter condições e facilidades de alcançar os objetivos propostos. Nesse conjunto, leva-se em consideração os conhecimentos do educando, como também o educador que deverá ter uma postura dialógica possibilitando a plena comunicação entre o grupo. “Visando a produção de conhecimento, a Extensão Universitária sustenta-se principalmente em metodologias participativas, que priorizam métodos de análise inovadores, a participação dos atores sociais e o diálogo”. A metodologia participativa, que de acordo com Freire (1988), trabalha métodos e técnicas com perspectiva participativa e crítica, nada mais é do que uma ação educadora. É necessário criar e estimular relações dialógicas e problematizadoras, ou seja, estimular a reflexão das pessoas sobre sua realidade, a conscientização sobre as causas radicais de seus problemas e capacitá-las à ação transformadora. Numa proposta investigativa, há o esforço de propor aos indivíduos sua situação como problema, levando-os a uma reflexão crítica da realidade. Ainda, de acordo com Freire (1998), quanto mais os homens assumem uma postura ativa na investigação de sua temática, mais aprofunda a sua tomada de consciência em torno da realidade, explicitando sua temática significativa e apropriando-se dela. Aplicando esta prática de Freire pode-se afirmar que o projeto de extensão de cultura artística é desenvolvido com conhecimento necessário para que haja a participação de todos: alunos, professores e coordenadora, e sociedade lavrense. A transmissão não será verticalizada e partirá do pressuposto de que não há uma superioridade e messianismo de quem estende e escolhe o que transmitir, como transmitir e desconhece a visão de mundo dos que vão receber, e estes passam a ser sujeitos passivos no processo. Freire nos diria que: “todos estes termos envolvem ações que, transformando o homem em quase “coisa” o negam como um ser de transformação do mundo” (2006:22); ou ainda nos questionará sobre o ato de conhecer e o papel do educador; afirmando que o conhecimento só se materializa como tal, na medida em que for apreendido e aplicado à realidade concreta.

Impactos na Formação Discente:

A extensão é uma atividade que contribui para com a academia considerando a educação, para com a produção de conhecimento e divulgação de informações para a sociedade, garantindo a interação entre universidade e sociedade. É importante que atividades de extensão façam parte das grades curriculares de cursos, no sentido de possibilitar aos alunos um ambiente de diálogo e troca de knowhow numa realidade de equipe.
O artigo 3º do Plano Nacional de Extensão apresenta as seguintes diretrizes: I - inserção da dimensão acadêmica da extensão na formação dos estudantes e na construção do conhecimento; II - engajamento da universidade com a sociedade, mediado por uma relação bidirecional de mútuo desenvolvimento; III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária; IV - relação autônoma e crítico-propositiva da extensão com as políticas públicas, por meio de programas estruturantes capazes de gerar desenvolvimento social; V - comprometimento da universidade com os espaços geográficos nos quais atua por meio da extensão; VI - organização de universidades em consórcios e redes para atuação regionalizada em locais prioritários; VII - ampliação do espaço acadêmico da extensão e dos seus realizadores; VIII - avaliação contínua e sistemática da extensão; IX - compromisso da extensão com a educação e a erradicação da fome e da miséria.Diante disso, acredita-se que o projeto está alinhado ao artigo acima citado.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão: “A primeira diretriz do Plano Nacional de Extensão diz respeito a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Ela “reafirma a Extensão Universitária como processo acadêmico. Nessa perspectiva, o suposto é que as ações de extensão adquirem maior efetividade se estiverem vinculadas ao processo de formação de pessoas (Ensino), que é o caso desse projeto e de geração de conhecimento com a pesquisa (que não se aplica a esse projeto). No que se refere à relação Extensão e Ensino a diretriz de indissociabilidade coloca o estudante como protagonista de sua formação técnica. Diante disso, pode-se afirmar que esse projeto atende parcialmente a primeira diretriz do referido plano, ou seja, atende o que é possível no caso da cultura artística, o ensino e a extensão apenas.

Relação com a Sociedade e Impacto Social:

O impacto no âmbito social pode ser sobre a saúde de quem exercita dança.
A socialização.
A capacitação em gestão e ensino da dança por meio da troca de conhecimentos que colocam os envolvidos como integrantes e protagonistas.

Resultados Esperados: Alunos e funcionários mais aliviados em relação ao estresse no ambiente universitário e certificados de participação com as horas de aula de dança, duas apresentações por período, de participação não obrigatória, dos alunos envolvidos no Projeto de Dança, nas instalações disponíveis na própria Universidade como forma de entretenimento artístico, divulgação do Projeto e difusão dos trabalhos realizados. Se possível, fazer apresentações na cidade de Lavras, fora do espaço acadêmico, a fim de difundir o trabalho realizado pela UFLA. Para finalizar, se possível, em cada período acadêmico, será organizado um Espetáculo, para o qual haverá um tema principal que será abordado nas coreografias. Resumos apresentados no CONEX/UFLA. Alunos com sentimento de pertencimento na universidade, na cidade ou em qualquer ambiente social. Alunos sensibilizados quanto ao respeito mútuo, aos colegas do grupo, no ambiente de trabalho e em casa, por meio do desenvolvimento de atividades em grupo e também o contato físico. Alunos com coordenação motora, criatividade, musicalidade, raciocínio para a improvisação perante um imprevisto, estimulados, além de contribuir para a melhoria da saúde física e mental. Alunos com autoestima melhorada e preparados para realizar apresentações em público nos eventuais festivais e eventos em gerais promovidos pela instituição. Uma Universidade mais completa, incentivando a cultura e a arte.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:

Monitoramento e avaliação:
dos eventos estudados e realizados, a cada semestre.
relatório elaborada com qualidade.
participantes, gestores, professores e monitores em relação ao uso da metodologia.
questionários elaborados e aplicados aos participantes das aulas 3 vezes em cada semestre
Cronograma:
Promover o aprender gestão de eventos e aulas de danças - durante o ano de execução.
Promover o aprender dançar - durante o ano de execução.
Medir sensações dos alunos em relação a dança sobre a saúde física e mental - durante o ano de execução.
Avaliação do período para planejamento do período seguinte - no final de cada semestre.
Divulgação dos resultados em forma de resumo no Conex.

Cronograma:

Aulas de danças de segunda feira as quintas feiras.
Apresentações de aulas de danças e coreografias no centro de convivência toda semana do período letivo.
Apresentações no Ufla de Portas Abertas e demais eventos da UFLA.

Descrição Resumida:

“Eu Louvo a Dança, pois ela liberta as pessoas das coisas, unindo os dispersos em comunidade. Ó homem, aprende a Dançar! Caso contrário, os anjos não saberão o que fazer contigo.”
Santo Agostinho

Equipe:

Alunos de Graduação:

Nenhum

Docentes:

Nenhum

Técnicos Administrativos:

Nenhum

Alunos de Pós-Graduação:

Nenhum

Outros Usuários:

Nenhum

Renovações de Projetos:

Coordenador do Projeto: MARIA CRISTINA ANGELICO DE MENDONCA

Setor: DEPARTAMENTO DE GESTÂO DO AGRONEGÓCIO

E-mail Institucional: mariacamufla.br

E-mail Alternativo: cristina.mendonca.908facebook.com

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 11/12/2024 - 17:08:58

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: 11/12/2024 - 17:27:38

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: Nenhuma

Histórico de Coordenação:

• MARIA CRISTINA ANGELICO DE MENDONCA: De 11/12/2024 em diante.